Soldado PM é afastado da corporação após críticas ao Ministro Flávio Dino em podcast

 


O soldado da Policia Militar da Bahia, Diego Santana Correa Oliveira, conhecido como Sd Correia, passa por um Processo Administrativo por falas proferidas durante sua participação no podcast Fala Glauber. 

Segundo a Sem Censura TV, o Sd Correia é investigado por duas falas proferidas durante entrevista no podcast FALA GLAUBER: uma crítica ao Ministro da Justiça Flávio Dino e uma fala em que ele diz “eu disse a minha mãe no dia que eu for preso não é por que eu roubei, não é por que eu aceitei propina, não é por nada não, é porque matei vagabundo, matei ladrão.” 

A crítica que o Sd Correia profere contra o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se baseia no episódio em que o mesmo participou de um evento no dia 13 de março, na favela Nova Holanda, que faz parte do Complexo da Maré, no RJ. O ministro foi visto entrando na comunidade sem nenhum tipo de escolta policial.

Tal evento gerou uma forte polêmica na Câmara dos Deputados, onde deputados federais chegaram a questionar a suposta facilidade para Flávio Dino entrar na favela. 

Considerada uma das mais perigosas áreas do Brasil, a região é dominada pelo crime organizado. Uma pesquisa realizada pela ONG local Redes Maré, entre 2018 e 2020, mostra que 63% dos moradores temem ser alvejado por balas na região. As falas de Correia contendo às críticas ao ministro se deu nessa direção:

“Ele entra na maré, né?(...) tem ele como amigo, como chegado, né? Ele ir com o carro, com uma caçambinha, pedir as armas do traficante, né? Pra botar em cima da caçamba e tira, as armas dos traficantes da maré, que tá tudo certo, né? Ministro Dino(..)”;“isso é um país de respeito, com um cara como esse aí, ele não se respeita, pô!(…) é uma vergonha pra mim; Eu não tenho, ele só tem poder, pô, só tem não, ele tem poder, mas pra mim é pior do que quem eu combato, isso é um lixo social(…)”.

Na acusação, alega-se que “proferiu acusações e teceu comentários desrespeitosos contra o ministro, atribuindo falsamente amizade com traficantes [...] bem como fez imputações ofensivas contra o ministro com intenção de desacreditá-lo perante a sociedade e provocar contra ele desprezo, menosprezando-o”.

Farol da Bahia

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