Clima tenso, repleto de expectativas e margem pequena para conceder a vitória a um dos dois candidatos representados por ideologias opostas. Há um ano, o Brasil vivia um dia decisivo para a história com o segundo turno da eleição presidencial entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT), então ex-presidente, e Jair Bolsonaro (PL), àquela altura chefe do Executivo em busca da reeleição.
As pesquisas apontavam para diferença apertada entre os dois, assim como tinha acontecido no primeiro turno, quase um mês antes, quando Lula obteve 48,43% dos votos válidos, enquanto Bolsonaro conquistou 43,2% — a diferença era de aproximadamente 6 milhões de votos a mais para o petista.
Dessa forma, o cenário era de que havia possibilidade para qualquer um deles ganhar no segundo turno e, por isso, as campanhas se tornaram ainda mais relevantes. Analistas apontavam para dois fatos históricos do Brasil ao tecer previsões: até então, um presidente em exercício nunca havia perdido a reeleição; e nunca tinha acontecido uma virada de um postulante do primeiro pleito para o segundo.
Ao fim e ao cabo, a diferença entre os dois diminuiu, e Lula foi eleito para um terceiro mandato por margem de pouco mais de 2 milhões de votos: 59,90% a 49,10%.
Metrópoles