Sindicatos dos Correios avaliam iniciar greve na véspera da Black Friday

 


Os sindicatos dos trabalhadores dos Correios em alguns pontos específicos do país avaliam entrar em greve na semana da Black Friday. As discussões englobam as assembleias dos sindicatos dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro (Sintect-RJ) e da cidade de São Paulo, Grande São Paulo e Zona Postal de Sorocaba (Sintect-SP). 

As discussões acontecem entre esta quarta (22) e quinta-feira (23).

Apesar de as possíveis determinações não englobarem o país inteiro, o movimento em um estado tem a capacidade de alavancar decisões em outras áreas – o sindicato que representa os trabalhadores dos Correios em Tocantins já aprovou a greve.

O Sintect-SP afirma que a batalha está centrada na correção de inconsistências no texto do Acordo Coletivo 2023-2024, deixadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Essas discrepâncias, identificadas pelos sindicatos filiados à FINDECT (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Correios), resultaram em impasses, impedindo a assinatura do acordo.

Segundo a entidade sindical, as inconsistências abrangem diversos prejuízos à categoria, incluindo descontos significativos na antecipação do tíquete peru em pecúnia. Embora parte do problema tenha sido corrigida pela empresa, persiste um corte substancial, resultando em pagamentos inferiores ao esperado para muitos trabalhadores.

A pauta dos trabalhadores não se limita apenas à correção do acordo. Eles também demandam concurso público, melhores condições de trabalho e uma revisão na tabela salarial, com um acréscimo de R$250 para remunerações de até R$7.000 e um aumento percentual de 3,53% para salários superiores a esse montante.

Enquanto os sindicatos debatem a possibilidade de greve, os Correios asseguram que estão operando normalmente em todo o país, com 100% dos empregados presentes e todas as agências em pleno funcionamento. Cinco dos 36 sindicatos dos Correios realizarão assembleias nos próximos dias para deliberar sobre a possibilidade de paralisação parcial.

A empresa, por sua vez, conta que está tomando medidas preventivas para garantir a continuidade dos serviços em caso de paralisação parcial, incluindo a contratação de mão de obra terceirizada, realização de horas extras, deslocamento de empregados entre unidades e apoio de pessoal administrativo. (Com informações da Agência Brasil)

Postar um comentário

Os comentários são de inteira responsabilidade do autor, e não expressam necessariamente a opinião dos editores do blogger

Postagem Anterior Próxima Postagem