A empresa responsável tem escritório comercial em São Paulo e pretende levar o local de fabricação e os testes das aeronaves para o Ceará.
O objetivo é fazer o lançamento do primeiro modelo no Ceará, contando com a parceria institucional firmada com o governo estadual e memorando de entendimento firmado com o Instituto Federal do Ceará (IFCE). A perspectiva é trazer o primeiro modelo para o estado em 2024.
Em fase de desenvolvimento, o eVTOL terá velocidade máxima de 130 quilômetros por hora e autonomia de 60 minutos de voo.
Características do Gênesis-X1:
Terá capacidade para duas pessoas, com 5 metros de comprimento, largura de 4,8 metros e altura de 1,40 metros.
O tempo máximo de voo será de 60 minutos.
Alcançará velocidade máxima de 130 km/hora.
Contará com oito hélices e oito motores elétricos e terá fuselagem composta de fibra de carbono aeronáutico.
A perspectiva é que o modelo seja usado para os deslocamentos urbanos em um futuro que esteja pronto para a utilização dos carros voadores, com ajustes na infraestrutura e nas regulações.
Além do modelo Gênesis-X1, a empresa Vertical Connect divulgou o desenho de outras funcionalidades que podem ser desenvolvidas no futuro.
Outros modelos de eVTOL desenhados pela Vertical Connect:
Gênesis-GX-AB: para atender necessidades de agricultores e pecuaristas, com capacidade de transportar 200 litros de água e suportes de pulverização, podendo ser aplicados para irrigação e outras atividades do agronegócio.
Gênesis-GX-H: para funcionar como ambulância aérea em situações de emergência, com capacidade para dois passageiros e uma maca hospitalar.
Gênesis-GX-F: para funcionar como aeronave de combate a incêndios, com tanque e canhão de água.
Gênesis-GX-P: para potencializar o policiamento em grandes áreas urbanas, com câmera de resolução 4K e monitoramento online.
Gênesis-GX-L: para facilitar a logística de entregas, com carga útil de 560 quilos e painel interativo.
Em outubro deste ano, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) emitiu um alerta com recomendações para a infraestrutura mínima necessária para pouso e decolagem de aeronaves eVTOL.
Conforme contextualiza o documento, um grupo de trabalho da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) ainda deve formalizar uma proposta de escopo para regular como devem ser os vertiportos, os locais de pousos e decolagens.
A perspectiva é que a agência brasileira possa, no futuro, construir um Manual de Vertiportos. Por enquanto, as recomendações são para que os pontos sigam os mesmos requisitos mínimos para a operação dos helicópteros, realizando adaptações quanto às dimensões e características de cada modelo de eVTOL.
G1