Na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) ocorreu o leilão para concessão de serviços do Parque Nacional de Jericoacoara, com o Consórcio Dunas saindo como comprador. Seu lance foi de R$ 61 milhões, com um ágio de 716,32%. O contrato é de 30 anos. Com isso, fica o questionamento: o que muda?
Após o leilão, o primeiro passo do Consórcio Dunas foi oficializar um compromisso com o ICMBio, o estado do Ceará e o turismo brasileiro, para consolidar o Parque como destino turístico internacional. Nesse sentido, após o leilão, a instituição ficará responsável pelas atividades de apoio à visitação, manutenção e modernização dos serviços turísticos, bem como ações de conservação e proteção ambiental.
Inclusive, há previsão de investimentos de R$ 116 milhões em infraestrutura no parque, além da aplicação de R$ 990 milhões em operação e gestão. O projeto inclui também a isenção de ingressos para moradores do entorno e mais de 200 empregos diretos.
Após o arremate, o acionista do Consórcio Dunas, Alberto Catalini, confirmou: “É um compromisso com o ICMBio, com o Governo do Estado do Ceará, com municípios que envolvem o parque, um compromisso com todo o trade turístico e com a comunidade, de ajudar realmente a cuidar do Parque Nacional de Jericoacoara. Vamos trabalhar com muito afinco e muita garra para transformar Jericoacoara em um destino internacional”.
A segunda proposta, do único concorrente, na ocasião, foi do Consórcio Nova Jericoacoara, com um lance de R$ 25 milhões. O valor mínimo era de R$ 7 milhões.
Focus Jor