O Departamento de Estado dos EUA “suspendeu temporariamente o financiamento adicional” para a Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para Refugiados da Palestina, em meio a alegações de que alguns dos funcionários da agência da ONU estavam envolvidos no ataque do Hamas a Israel, disse o porta-voz Matt Miller nesta sexta-feira.
“O secretário de Estado Antony J. Blinken falou com o secretário-Geral das Nações Unidas Antonio Guterres em 25 de janeiro para enfatizar a necessidade de uma investigação completa e rápida deste assunto”, disse Miller em um comunicado.
“Congratulamo-nos com a decisão de conduzir tal investigação e com o compromisso do Secretário-Geral Guterres de tomar medidas decisivas para responder, caso as alegações se revelem precisas”, continuou.
Austrália
A Austrália está a suspender “temporariamente” o “desembolso de financiamento recente” à Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras (UNRWA) após alegações de que o seu pessoal esteve envolvido nos ataques terroristas de 7 de outubro contra Israel.
“As alegações de que o pessoal da UNRWA esteve envolvido nos abomináveis ataques terroristas de 7 de outubro são profundamente preocupantes”, disse a ministra dos Negócios Estrangeiros da Austrália, Penny Wong, num comunicado publicado neste sábado (27) no X, antigo Twitter.
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Ela acrescentou que, embora “a Austrália acolha com satisfação a resposta rápida da UNRWA”, irá “pausar temporariamente o desembolso do financiamento recentemente anunciado”, à medida que a capital australiana Canberra se envolve “estreitamente com a UNRWA nas investigações” e consulta parceiros internacionais.
“A UNRWA realiza um trabalho vital para salvar vidas”, disse Wong.
Ela acrescentou que “a Austrália continuará a apoiar o povo de Gaza e a trabalhar para fornecer assistência humanitária” e reiterou o apelo de Camberra para que “os civis sejam protegidos e tenham acesso humanitário”.
Na sexta-feira (26), o comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, disse que a agência estava rescindindo “imediatamente” os contratos dos funcionários que estariam supostamente envolvidos nos ataques de 7 de outubro.
CNN Brasil