Ministério das Relações Exteriores emitiu um comunicado repudiando os atos de violência conduzidos por grupos criminosos no Equador
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu, nesta quarta-feira (10), no Palácio da Alvorada, em Brasília, com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e os assessores especiais Celso Amorim e Audo Faleiro.
O encontro, que não constava na agenda oficial, teve como foco a discussão sobre a recente onda de violência no Equador.
O país vizinho enfrenta uma crise de segurança, marcada pelo sequestro de um brasileiro identificado como Thiago Allan.
O Ministério das Relações Exteriores emitiu um comunicado repudiando os atos de violência conduzidos por grupos criminosos no Equador. O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, expressou preocupação e solidariedade ao povo equatoriano diante dos ataques.
Thiago Allan, proprietário de um restaurante em Guayaquil, foi sequestrado por criminosos, e sua família recorreu às redes sociais em busca de apoio financeiro para o resgate. O Itamaraty está acompanhando de perto a situação.
A onda de violência no Equador iniciou após a fuga do líder da maior facção criminosa local, José Adolfo Macias, conhecido como “Fito”. Ele era o chefe do grupo “Los Choneros” e desapareceu da prisão onde cumpria pena, condenado a 34 anos por diversos crimes, incluindo tráfico de drogas e homicídio.
As Forças Armadas equatorianas estão realizando uma operação intensiva na unidade prisional para conter o caos na segurança. Além disso, uma emissora de televisão do país foi invadida por homens armados, que fizeram funcionários reféns. Após a intervenção da polícia, o controle foi retomado, e os invasores foram detidos. O presidente Daniel Noboa declarou estado de conflito armado interno, autorizando a intervenção do Exército e da polícia nacional no combate às facções criminosas.