O Instituto Anjos da Liberdade pediu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na sexta-feira (16/2), que o órgão fiscalize eventuais violações de direitos humanos na Penitenciária Federal de Mossoró após a fuga de dois detentos na última quarta-feira (14/2).
O Instituto Anjos da Liberdade foi fundado pela advogada Flávia Fróes. Presidente da entidade, Fróes defende diversos integrantes do Comando Vermelho e do Primeiro Comando da Capital.
O pedido feito foi para que a fiscalização do CNJ seja acompanhada por técnicos do Comitê de Combate e Prevenção à Tortura e que possa ser feita em todas as unidades prisionais federais. Também foi requisitada uma auditoria das condições de saúde mental e física dos detentos.
O instituto disse ao CNJ também que “gera desconfiança” a recusa de divulgação das imagens da fuga dos detentos Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento. O documento enviado ao órgão fala em “farsa” e “ocultação de evidências”, argumentando que violações de direitos pode ter ocorrido com Rogério e Deibson dentro da unidade.
O Instituto Anjos da Liberdade foi fundado pela advogada Flávia Fróes. Presidente da entidade, Fróes defende diversos integrantes do Comando Vermelho e do Primeiro Comando da Capital.
Após a fuga dos detentos, que são vinculados ao Comando Vermelho, o Ministério da Justiça suspendeu o banho de sol e as visitas de advogados e familiares em todas as unidades prisionais federais. Além disso, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski anunciou um plano de construção de muralhas ao redor de todas as penitenciárias federais.
Com informações de Guilherme Amado – Metrópoles