Atletas das Forças Armadas são 35% do time Brasil nas Olimpíadas de Paris

 




Os atletas das Forças Armadas compõem 35% do time Brasil nas Olimpíadas de Paris. Os números são do Ministério da Defesa.

Esses atletas são esportistas de alto rendimento que se inscrevem no programa de apoio das Forças Armadas e são recrutados por critérios de excelência. Por um tempo, eles se tornam militares (entenda mais abaixo o processo de entrada no programa).

Ao todo, a delegação brasileira terá 277 atletas. Desses, 97 são apoiados pelo programa de atletas de alto rendimento das Forças Armadas. Eles estão em 21 modalidades.

Sabe aquela cena, que começou a aparecer a partir dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres? Um medalhista brasileiro, na hora do pódio, bate continência para a bandeira do Brasil. Quando isso acontece, o medalhista é um atleta militar, apoiado pelas Forças Armadas.

As Forças afirmam que bater continência no pódio não é uma obrigação, mas uma manifestação espontânea dos atletas.

Os atletas militares estão distribuídos em:

Marinha: 44
Exército: 31
Aeronáutica: 23

Nas Olimpíadas passadas, em Tóquio, o Brasil teve 91 atletas das Forças, (30,4% da delegação).

Eles conquistaram 8 das 21 medalhas do Brasil ( 38% dos pódios). As medalhas foram 3 de ouro, 1 de prata e 4 de bronze.

O programa que fomenta os atletas olímpicos nas Forças se chama Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento (PAAR). Foi criado pelo Ministério da Defesa em 2008.

Qual é o propósito do programa?
De acordo com o ministério da Defesa, o investimento nos atletas tem como principais objetivos:Contribuir para o desenvolvimento do desporto nacional de rendimento, educacional, de participação e de formação
Motivar a prática esportiva e a higidez física pelos militares
Projetar positivamente a imagem das Forças Armadas brasileiras no país e no exterior
Representar o Ministério da Defesa e Forças Armadas em competições nacionais e internacionais

Como é a remuneração?

As Forças explicam que os atletas de alto rendimento entram para o quadro militar em razão do desempenho esportivo e são remunerados de acordo com a Lei de Remuneração dos Militares.

Isso significa que os atletas com o ensino fundamental concluído são incorporados em patentes menores. Já os que possuem ensino médio concluído, patentes maiores.

“Além da remuneração, todos recebem alimentação, uniforme, assistência médico-odontológica, psicológica, social e religiosa”, explicou a Marinha.

Além disso, usam a estrutura das Forças para treinamento.

Eles ficam no programa por tempo limitado, de 8 anos.

Como é o recrutamento?


O atleta que quiser entrar para o programa pode se candidatar espontaneamente.


As Forças vão avaliar resultados em competições nacionais e internacionais, para selecionar aqueles com maior potencial.

g1

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