Elmano troca comando da inteligência da SSPDS; novo executivo trabalhou com Roberto Sá no RJ



Publicação do Diário Oficial do Estado da última sexta-feira (5) mostra a exoneração do ex-secretário executivo de Ações de Inteligência, Francisco Angelo Cunto Gurgel Filardi, e a nomeação de Roberto Alzir Dias Chaves para o cargo



O governador Elmano de Freitas (PT) trocou o comando da inteligência na Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS). Em publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) da última sexta-feira (5), o Governo exonerou o então secretário executivo de Ações de Inteligência e Defesa Social, Francisco Angelo Cunto Gurgel Filardi, e nomeou Roberto Alzir Dias Chaves, delegado da Polícia Federal (PF). O novo chefe da inteligência da SSPDS já trabalhou com o atual secretário da pasta no Ceará, Roberto Sá, entre 2016 e 2018 na segurança do Rio de Janeiro.

No ano inicial deste primeiro mandato de Elmano à frente do Palácio da Abolição, a segurança foi um dos setores mais criticados pela sua oposição e a população. Casos de assassinatos e chacinas têm assustado os cearenses. Diante da avaliação negativa, o governador promoveu a troca no comando da SSPDS no último mês de maio. Na ocasião, Samuel Elânio deixou a pasta para a entrada de Roberto Sá.

Após a mudança, Elmano subiu o tom em relação à insegurança, chegando a afirmar que “bandido vai ser tratado como bandido”. Em primeira reunião como secretário, Roberto Sá disse que a sua prioridade a frente da segurança pública vai ser reverter os índices de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) no Estado. Sá destacou que os crimes violentos contra o patrimônio (CVCPs), que englobam roubos e furtos mediante arrombamentos, já sofreram uma redução e que as Forças de Segurança trabalham para que continuem diminuindo.

Mesmo com anúncios de reforço policial e políticas voltadas à Segurança Pública, opositores de Elmano cobravam melhorias na inteligência da pasta. Entre os dias 21 e 22 de junho, quando foram registradas pelo menos 10 mortes na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), afirmou que o Governo do Estado assistia “inerte”, “sem ampliação e diversificação das ações de ostensividade e inteligência”, a onda de violência. À época, chegou a circular que 21 óbitos teriam sido registrados, mas há divergências em relação à quantidade.




Opniao CE

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